Contratação de funcionários: qual o custo de colaborador na minha clínica?


Contratação de funcionários: qual o custo de colaborador na minha clínica?

Quando vale a pena contratar um funcionário? Quem empreende com uma clínica de odontologia sabe que uma hora o trabalho fica tão volumoso, que é preciso uma força a mais para executar tudo. Mas contratar uma nova pessoa para ajudar envolve assumir novos gastos e responsabilidades.

 

Um funcionário contratado no regime de CLT custa muito mais ao empregador do que apenas o valor do seu salário. É preciso se preparar para acolher esses custos e, o mais importante, saber calcular se a abertura desse posto de trabalho vale a pena do ponto de vista financeiro.

 

Neste artigo, vamos explicar quais são os custos extras que envolvem a contratação de um novo funcionário e como estimar o retorno que esse reforço trará ao negócio.

 

Acompanhe!

 

Quais são os custos para contratar um funcionário no Simples?

Quem opta pelo regime tributário simplificado do Simples Nacional paga consideravelmente menos encargos trabalhistas na contratação de um funcionário. Ainda assim, é bem significativo o valor que será gasto com FGTS, 13º salário, INSS e outros.

 

Na lista abaixo estão descritos quais são esses custos e qual a porcentagem que eles significam ante o valor total do gasto com o trabalhador:

 

  • 13º salário: 8,33%;
  • FGTS 8%;
  • Provisão de multa de 40% sobre o FGTS: 4%;
  • Férias e abono de férias: 11,11%;
  • Contribuições previdenciárias sobre férias, DSR e 13º: 7,93%.

 

Na prática, 39,37% do total gasto com um funcionário será revertido para esses encargos. Ou seja, se ele recebe um salário líquido de R$ 1200,00, esse trabalhador custará R$ 1979,21 para o empregador a cada mês.

 

Vale lembrar que, além desses gastos, a clínica pode ter que arcar com encargos variáveis, como vale-transporte e seguro de saúde.

 

Quais são os custos fora do Simples?

No tópico anterior, vimos que são valores altos para se contratar um colaborador, mas podem ser bem maiores se a empresa ultrapassar os limites do Simples e não poder optar por esse regime.

 

Não é o caso da maior parte das clínicas de odontologia, mas vale a pena conhecer o quanto uma empresa gasta por mês com o salário de um funcionário:

 

  • 13º salário: 8,33%;
  • FGTS 8%;
  • Provisão de multa de 40% sobre o FGTS: 4%;
  • Férias e abono de férias: 11,11%;
  • Contribuições previdenciárias sobre férias, DSR e 13º: 7,93%;
  • INSS: 20%;
  • Salário Educação 2,5%;
  • Sesi, Senai, Incra e Sebrae 3%;
  • Seguro Acidente de Trabalho (SAT) até 3%.

 

Logo, para uma empresa que não está no Simples, os encargos representam 68,18% do salário. O mesmo funcionário que recebe R$ 1200,00 no Simples custará R$ 3.771,21 para o empregador, ou seja, mais de três vezes o valor que ele recebe líquido.

 

Como calcular se a contratação compensa?

Saber o custo efetivo mensal de um funcionário é o primeiro passo para poder compreender se essa nova contratação vale a pena ou não.

 

Depois disso, é necessário que o empregador calcule qual o valor das atividades que esse empregado executará. Se esse número for maior que os gastos com o salário e os encargos sociais dele, a contratação compensa. Se for menor, o reforço trará na verdade prejuízo.

 

Considerando o contexto do consultório de odontologia, em que o colaborador chega para aliviar o peso das muitas tarefas executadas pelo empreendedor, uma dica simples é estimar quanto a mais será produzido pelo odontologista nas horas que ele terá a disposição ao contar com esse reforço.

 

O resultado dessa conta será o valor aproximado das atividades do empregado e pode ser usado para definir se vale a pena a contratação.

 

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